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Bem-vindos! Este blog surgiu do meu gosto pela palavra, em especial pela palavra escrita. Desde novo, comecei a tomar gosto pela coisa e a escrever um textinho aqui, um poeminha ali, uma redação acolá. Com o passar do tempo, dei-me conta de que esses escritos se encontram dispersos em pedaços de papel, partes de cardenos etc - pois, com frequencia, a gente guarda memórias da nossa infância e adolescência, mesmo não sendo nada de grande valor literário. Ao crescer, não sei se a qualidade dos textos melhorou em nada, mas a vontade de escrever não me abandonou, ainda que se manifeste esporadicamente, e comecei, então, a questionar meu método de produção e armazenagem - papéis soltos por todos os cantos já não me pareciam a melhor maneira. Surgia, assim, a ideia de fazer um blog. Da ideia até sua execução, passaram-se anos, mas finalmente aconteceu. Para entender um pouco mais sobre a escolha do nome, ou sobre o blog em si, leia o post inaugural, clicando aqui. Por fim, muito embora não haja aqui organização quanto a temas, tipos ou formas textuais, preferi separar os textos em versos numa outra página a que chamei de "Líricos". Caso tenha interesse em visualizar esses textos, basta clicar aqui ou no link que se encontra à direita se sua tela. Boa leitura!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Construtor de Pontes

Entre dois mundos, duas pessoas, dois corações, sempre há uma ponte. Há aqueles que a trilham lado a lado, alcançando juntos seu destino. Há aqueles que se encontram no caminho, quando seguiam em sentidos opostos; uns apenas se esbarram por um breve momento mas logo seguem em frente, outros param, demoram-se um pouco e, muitas vezes, acabam por mudar de direção, passando a caminhar juntos dali em diante. Há as pontes que unem e as que separam, dependendo do uso que se lhes dá.
Todos os dias construo pontes. Umas se erguem altas, espaçosas e imponentes, nelas o trânsito é fácil e livre a qualquer hora do dia. Outras seguem parcialmente acabadas, seu percurso é instável, seu destino incerto. Por fim, há aquelas que nem chegam a ser erigidas, encontrando fraqueza em sua base ou barreiras à sua frente que, sem o empreendimento de ambas as extremidades, tornam-se impossíveis de se superar.
Este, aliás, é o segredo das pontes – não se constroem sozinhas, e só se encontra pleno gozo naquelas que são largas vias de mão dupla.
 
Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2012.

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